domingo, 13 de maio de 2012


PLANEJAMENTO
Planejamento- Classificação morfossintática substantivo masculino singular.
Significa: Elaborar, traçar, Planejar Traçar metas, Elaborar Planos direcionados a peculiaridades do projeto que se almeja por em prática.
Planejar- Classificação morfossintática: Verbo infinito 1ª e 2ª pessoa singular.
Planejar-Verbo futuro do subjuntivo 1ª e 2ª pessoa singular.
Sinônimos: Preparar projetar
Antônimos: Improvisar, Contornar.
Assuntos:
*Planejamento para líder
*Exemplos de Planejamentos
*Como se planejar para estudar a Bíblia
*Como Planejar o casamento no Senhor
*Planejamento familiar
*Como planejar as Finanças
*Planejamento de um culto que agrada ao Senhor.
*Planejamento de Evangelismo e Missões
*Dicas de Planejamento
* Planejamento para fazer Missões
Quando viajamos, a primeira decisão que precisamos tomar é determi­nar o lugar para onde queremos ir. A resposta trará outras questões como:
qual o melhor meio de chegar lá?
Será de carro, trem, ônibus ou avião?
Quanto vai custar esta viagem?
O que devemos incluir nas malas?
Todas estas perguntas fazem parte do PLANEJAMENTO para a viagem.
Agora vamos verificar que algo parecido ocorre com o nosso trabalho para Deus através da igreja.. É muito importante pla­nejar bem tudo o que fazemos. Ha um antigo provérbio que diz assim:
”Não há vento favorável para quem não sabe para onde vai”.

" Quem não planeja suas ações fica ao sabor das ondas”, de um lado para o outro, por não saber aonde quer chegar. Jesus disse em Lucas 14.28 que qualquer pessoa, querendo cons­truir, vai primeiro sentar-se e planejar, isto e, fará as contas para saber se tem condições de levar a obra até o fim. Os autores do livro Adminis­tração do Tempo escreveram um capítulo com o seguinte título: “Quando você deixa de planejar, esta planejando o fracasso”. Alguém disse que planejar significa responder as seguintes perguntas:

· O que fazer?
· Para que fazer?
· Com o que fazer?
· Como fazer?
· Quem vai fazer?
· Onde fazer?
· Quando fazer?

Vantagens do Planejamento

Queremos alistar alguns benefícios que o planejamento traz para o nosso trabalho:
a)Planejar nos dá um senso de orientação, nossas atividades são coordenadas, dirigidas para o fim desejado.
b)A improvisação pode ser necessária em algumas situações, mas se temos planejamento, improvisar será exceção e nunca a regra.
c)O líder que planeja é mais feliz e menos ansioso, tem segurança naquilo que esta fazendo.
d)O planejamento ajuda muito no treinamento de líderes auxiliares e facilita as transições na direção do trabalho.
e)Quando planejamos nossas ações, será mais fácil manter o contro­le das atividades, fazendo os ajustes necessários.
f) Quem planeja possui objetivos e metas bem definidas, sabe onde quer chegar.
g) Otimizar (aproveitar da melhor maneira) os recursos humanos e materiais que temos é outra vantagem do planejamento.

Qualidades do Planejamento

Para fazer o nosso planejamento é preciso observar as característi­cas que o tornarão eficiente.
a) Objetividade: não devemos realizar atividades simplesmente por fazer, é necessário que haja objetivos bem definidos em tudo aqui­lo que fazemos.
b) Oportunidade: é importante questionar se aquele é o momento certo para determinada ação. Boas idéias são desperdiçadas quando utilizadas no tempo impróprio.
c) Viabilidade: o planejamento pode ser lindo, mas se for, fora da realidade, causara apenas frustração. Precisamos planejar algo que possa ser cumprido pelo grupo sob nossa liderança.
d) Flexibilidade: todo plano deve possuir uma margem para ajustes e adaptações. “Se for uma lei de Medo e Persas”, imutável não Dara certa.

Exemplos de planejamentos-


Observando a tradição da Igreja

A Igreja Cristã conhece o chamado “Plano de Salvação”. Ele é o exemplo e o resumo do amor de Deus pela humanidade. Ele é dividido em quatro partes:

1) Inicia com a Criação: Vivemos num mundo criado e amado por Deus (Gn 1 e 2; Jo 3.16);


2) Segue com a Queda: Mas, somos pecadores e separados de Deus sem Jesus (Gn 3; Rm 3.23);

3) Reconhecer e confessar: sou pecador e preciso de Jesus como Senhor e Salvador (1Jo 1.9; Rm 10.9);

4) Receber, confessar, e crer em Jesus nos torna filhos de Deus (Ap 3.20; Jo 1.12).

Este é o chamado “fio vermelho” que perpassa toda a Bíblia. O plano maravilhoso de Deus “que deseja que todos os homens sejam salvos e cheguem ao pleno conhecimento da verdade” (1Tm 2.4). Deus, quando criou o mundo, teve um plano maravilhoso que era glorificar o seu nome Santo. A criação teve e tem um alvo que é a vida e a eternidade. Apesar de tudo o que já aconteceu e ainda acontecerá, o plano de Deus se realizará. O céu e a terra passarão, mas a palavra e o plano de Deus não passarão, sem que tudo se cumpra (Mt 5.17).
Analisando os acontecimentos da Bíblia

A Bíblia revela e relata eventos consecutivos da realização do Plano e do Propósito de Deus. Analisemos como a Bíblia é um plano que caracteriza metas e alvos, com pessoas que Deus usa para tarefas e em determinadas épocas:
1. Noé – escolhido por Deus para ser uma testemunha. Deus colocou este projeto em seu coração. Foi mensurável com um propósito definido;
2. Abraão – chamado por Deus para formar um povo, cujo plano foi “ser abençoado e ser uma bênção” ao seu povo e aos outros povos. O plano durou durante quatro gerações e durante 400 anos em que o povo de Deus viveu no Egito debaixo da escravidão. José foi um grande líder, com um propósito de Deus no Egito, bem como durante 14 anos em que foi usado grandemente por Deus como um grande estrategista – ele fez um “planejamento sábio”;
3. Moisés foi um líder chamado e usado por Deus. Passou 40 anos na casa de Jetro, 40 anos no deserto com o povo de Israel. Caracteriza etapas que preparavam a caminhada. O episódio do conselho de Jetro é muito lembrado como exemplo de planejamento e organização do trabalho no Reino de Deus;
4. Josué foi um grande estrategista, que liderou o povo no cumprimento do propósito e da promessa de Deus para a ocupação das terras da promessa;
5. Davi caracteriza a etapa onde o povo de Israel se estabeleceu e teve paz;
6. Neemias é um personagem que marca a época da reconstrução do muro e da volta do povo a sua pátria. O livro de Neemias retrata um propósito específico do plano e da fidelidade de Deus. Ele mesmo foi um planejador e desenvolveu um plano com etapas para alcançar as metas propostas;
7. O silêncio de 400 anos (período inter-bíblico) caracteriza o propósito de Deus para que a Mensagem de João Batista tivesse repercussão fosse impactante;
8. O Senhor Jesus Cristo, realizou a sua missão durante três anos, segundo a visão completa de Deus, trazendo valores e princípios que jamais podem ser mudados. Estes servem para refletir um planejamento para a atualidade – O que queremos e o que devemos?
9. Na Igreja Primitiva, propriamente em Atos dos Apóstolos, percebe-se uma visão muito clara do propósito de Deus e as metas para alcançar – primeiro em Jerusalém, depois na Judéia, na Samaria e até os confins da terra (At 1.8). O livro desenvolve a estratégia a ser realizada durante a segunda metade do primeiro século da era cristã. O primeiro item do planejamento estratégico da igreja primitiva era a compaixão e o amor pelas pessoas. Sua estratégia era se aprofundar na doutrina, ter comunhão, orar, ajudar os necessitados e louvar a Deus (At 2.42-47). O apóstolo Paulo teve um ministério com a visão estratégica de alcançar os confins da terra. O evento de Atos 6 mostra a necessidade de planejamento e nova organização. É marcante o planejamento que fazem.


Algumas considerações bíblicas que remetem a ações de planejamento:
Assentar-se e calcular/planejar (Lc 14.28-33).
Ser fiel e alcançar o propósito (Lc 12.42-48; 8.18).
Reagir diante da necessidade e crise (Lc 16.1-8).
Parábolas que remetem a consciência de desenvolver com cuidado e zelo o Reino de Deus, muitas vezes com caráter de negócio (Mt 13.44-45).
Planejar e lançar a rede (13.47-52).
Planejar e aproveitar as oportunidades (Mt 25.14-30).
Negociar até que Jesus volte e fazer render (Lc 19.11-26).
Estratégia do envio e da tarefa dos discípulos/lideranças (Lc 9.1; 10.1; Mt 28.18-20; At 1.8).
As ações no Reino de Deus, normalmente, iniciam pequenas, mas se desenvolvem até abrigar os necessitados e atenda carências (a semelhança do grão de mostarda e o fermento - Lc 13.18ss).
Os resultados nem sempre são vistos e nem mensuráveis.
Eles têm a promessa na eternidade.

Como planejar o estudo da Bíblia
Se você não sabe para onde está indo, como saberá quando chegar?”
Essa frase realça muito bem a necessidade de planejamento em qualquer campo de atividade. É o caso, sobretudo, na área do estudo da Bíblia. O conhecimento das Escrituras não decorre de uma leitura bíblica esporádica e eventual. Brota de um esforço dedicado e planejado. Você pode conhecer as Escrituras, mas tem que se esforçar. Há muitos fatores em jogo no estudo eficaz da Bíblia. Neste estudo, trataremos resumidamente de alguns deles. Oro, pedindo a Deus que você perceba que, para ser um cristão fiel, primeiro você precisa ser um estudante aplicado da Bíblia.
Œ Creia que a Bíblia pode ser entendida. Os homens que registraram a Bíblia sem dúvida achavam estar escrevendo para que as pessoas pudessem entender (Lc. 1:1-4; Efésios 3:3-4; 1 Jo. 5:13). Você está começando a estudar um livro escrito pelo seu Criador. Se há alguém que possa se comunicar com você, esse alguém é Deus.
 Seja comprometido. O estudo bíblico bem-sucedido sempre começa com um comprometimento. Para entender a palavra de Deus, você deve verdadeiramente desejar os seus ensinamentos (Jô. 7:17). Isso significa uma determinação infalível com o estudo da Bíblia. Querer estudar é tão importante quanto o próprio estudo em si. Muitas pessoas lêem a Bíblia; poucas a estudam.
Ž Prepare-se para o estudo da Bíblia.
Em muitos aspectos, o estudo eficaz da Bíblia se assemelha ao estudo eficaz de qualquer outro livro. Devemos estudá-lo de modo lógico e sistemático. Os bons estudiosos da Bíblia planejam o que vão estudar, tendo tempo e lugar fixos para estudar. Estabelecem alvos específicos e decidem quanto tempo gastarão nesse ou naquele livro ou assunto e o que esperam realizar em determinado estudo. O estabelecimento de alvos é muito importante. O preparo também implica o elemento adicional da oração, pedindo a sabedoria do alto (Tg. 1:5). Peça a ajuda de Deus em seu estudo. Ele o ajudará se realmente desejar saber e cumprir a sua vontade.
 Termine o que começou. Uma vez que você tenha-se preparado para estudar e já estabeleceu os seus alvos, vá até o fim no seu plano. Entenda que você está realizando um projeto que terá implicações para toda a vida. O bom conhecimento bíblico não se adquire em poucas semanas ou meses. As pessoas que são “fortes nas Escrituras” gastaram anos no estudo bíblico aplicado e acompanhado por oração.
 Busque ajuda em seu estudo. Os bons alunos da Bíblia buscam a contribuição de outras pessoas, principalmente no começo e no caso de livros ou temas mais difíceis. Os irmãos em Cristo estão sempre dispostos a ajudar os outros irmãos a ter um conhecimento melhor da verdade. Há também bons recursos básicos para o estudo bíblico que será útil por toda a vida. As concordâncias, os dicionários da Bíblia, as introduções aos livros da Bíblia e os atlas bíblicos são todos bastante úteis. Esteja disposto a investir neles. Você não se arrependerá.
Ponha em prática o que aprender. Talvez o elemento mais importante do estudo bíblico bem-sucedido é o anseio de colocar em prática o que se aprende. Você não aprende devidamente as Escrituras enquanto você não se comprometer a fazer tudo o que elas dizem. É inútil estudar a Bíblia só pelo conhecimento bíblico em si. O estudo da Bíblia com o objetivo de transformar a vida é a busca mais valiosa que o homem conhece. Tenha a coragem de mudar a sua vida para ser padronizada pela vontade de Deus. Então, você realmente será um bom estudioso da Bíblia
A Família no Plano de Deus
O propósito de Deus para a família
“O casamento é o estado que completa o número dos eleitos, funciona como mãe do mundo, preserva reinos, enchem de gentes as cidades, fortalece a igreja e aumenta a população do Céu.”
I - O MATRIMONIO PLANEJADO POR DEUS Três princípios estabelecidos por Deus para o matrimonio:
COMPANHERISMO - “Não é bom que o homem esteja só... Far-lhe-ei uma auxiliadora que lhe seja idônea.” (Gn 2:18)
SATISFAÇÃO FÍSICA - “Esta afinal é osso dos meus ossos e carne da minha carne.” “Goza a vida com a mulher ... esta é a tua porção.” (Ec 9:9)
PERPETUAÇÃO DA ESPÉCIE - “Sede fecundos, multiplicai-vos, enchei a terra ...” (Gn 1:28)
A santidade do casamento e as relações familiares constituem a pedra fundamental da sociedade e da civilização.
II - TRÊS RASÕES BÁSICAS DE SATÃ NO ATAQUE À FAMÍLIA A - A FAMÍLIA É UMA INSTITUIÇÃO DIVINA
”E a costela ... transformou-a numa mulher e lhe trouxe.”(Gn 2:22)
Sendo Deus o instituidor, o homem iniciador, a mulher o complementador e satã o adversário e tentador, há de se esperar que a família sofra muitas vezes.
B - A FAMÍLIA É A CÉLULA MATER (MÃE) DA SOCIEDADE
Aquilo que for o LAR, há de determinar o que será a SOCIEDADE a IGREJA e a PÁTRIA.
O LAR é a expressão física do CASAMENTO e da FAMÍLIA.
C - A FAMÍLIA É A FIGURA MAIS PERFEITA QUE O ESPÍRITO SANTO USA PARA MOSTRAR O RELACIONAMENTO ENTRE DEUS E A IGREJA.

” Maridos, amai vossas mulheres como cristo ... a igreja.” (Ef 5:28)
”Mulheres, sejam submissas ... COMO a Igreja é ...” (Ef 5:22) O Supremo Criador e Sustentador de todas as coisas sabia que o homem criado por suas próprias mãos não iria sentir-se feliz vivendo só, apesar de ter todas as maravilhas do mundo anteriormente criado sob o seu domínio...
III - O PERFEITO PLANO DE DEUS PARA O CASAMENTO É QUE A FAMÍLIA SEJA: A - O REINO DO PAI

Maridos - responsáveis diretos pelo êxito ou transtorno, sucesso ou insucesso da família.
A IMUTÁVEL estrutura do lar assim o determina: DEUS - cabeça de Cristo - Cabeça do homem. HOMEM - Cabeça da mulher. (1CO 11:3). MULHER - Coração do lar.
Feliz é o LAR que o homem é o cabeça e a mulher o coração!
B - O MUNDO DA MÃE

A sociedade material tem feito com que as MÃES encontrem seu MUNDO e se “realizem” fora do LAR.
Há um impulso básico emocional e também biológico dentro da mulher de dar à luz filhos, criá-los e cuidar da casa.
C - O PARAÍSO DOS FILHOS
Os filhos, como núcleo da CÉLULA, recebem as influencias do comportamento dos pais.
”Tal mãe tal filha.” (Ez 16:44)
”... assim caminhavam AMBOS juntos.” ( Gn 22:6,8)
”Como FLECHAS na mão do guerreiro.” (Sl 127:4) - Os filhos podem reforçar defender o tribunal o “arsenal” da FAMÍLIA.
”... são bênção do Senhor aos pais.” (Sl 127:3)

IV - ANALISANDO O CASAMENTO A - Complemento afetivo e instrumento de procriação, regulador da sexualidade humana.

O casamento é aquela relação entre homem e mulher, na qual a independência é igual, a dependência é mútua e a obrigação é recíproca. É um erro casar com a idéia de se vai transformar o outro cônjuge. Pelo contrário, quem se casa deve ter presente que vai UNIR o seu destino a uma pessoa adulta, de gostos e hábitos já bem enraizados.
B - Partindo- se do princípio de que toda “AÇÃO” gera uma “REAÇÃO” favorável ou em sentido contrário, o apóstolo (1Pe 3:7) aconselha:
”Igualmente vós maridos, vivei a vida comum do lar com discernimento; e tendo consideração para com a vossa mulher ... tratai-a com dignidade ... sois herdeiros da casa da vida, para que não se interrompam as vossas orações.”
O marido age com discernimento, consideração e dignidade.
A mulher reage com submissão, numa esfera de amor de tal modo prático, que o seu desejo será de agradar, apoiar e alinhar-se sob a liderança do homem de sua vida.
O AMOR do marido é o “tempero” da SUBMISSÃO da mulher e o que dar SABOR ao casamento.
A esposa é o maior bem terreno de um homem. (Pv 18:22;Ec 9:9;Ec 4:9;Pv 31:10)
C - O amor do marido e a reverencia da mulher
”O marido ame ... a mulher reverencie ...” (Ef 5:33)
As palavras AMOR e REVERENCIA tomam lugar no casamento, como sendo a essência das responsabilidades inerentes ao matrimonio.
Feliz é o homem que descobre que a mulher que tem é um reflexo da maneira como a trata. ( Princípio de Causa e Efeito)
A submissão da mulher ao marido em reverencia diz respeito a uma atitude amável e espontânea.
Desafiar as idéias do homem é desafiar a sua opinião. Desafiar as idéias da mulher é desfiar a própria mulher.
As mulheres são mais “pessoais” e tem um interesse mais profundo pelas pessoas e seus sentimentos.
Se quisermos fazer do nosso casamento um sucesso, teremos que fazê-lo com amor maduro, não com exigências ou críticas.

V - ALGUMAS DIFEREÇAS BÁSICAS ENTRE O HOMEM E A MULHER
A - O homem é um ser pensativo, lógico e racional
Encontra sua realização no fazer, tendo na cabeça sua oficina de trabalho. Deleita-se na imaginação e descoberta.
É aventureiro por natureza, expondo-se a muitos perigos.
O homem tende mais a correr os riscos e assumir as responsabilidades.
B - A mulher é um ser afetivo, tendo sua oficina de trabalho no coração.
Realiza-se no ser - amada, admirada, elogiada, etc.
A importância do diálogo na estrutura feminina.
À luz da bíblia e em relação ao homem, a mulher assume 3 posições: DIFERENTES NA NATURESA - “... macho e fêmea os criou.” (Gn 1.27) IGUAL NO REINO DE DEUS (Gn 3:26-28) SUBMISSA NO LAR. ( Submissão voluntária)
Submissão voluntária é prestar obediência a alguém investido de autoridade. Isso com “inteligência.
Voluntária, como gratidão pelo amor e cuidado que recebe.
Tendo como modelo a igreja que submissa a Cristo. (Ef 5:24)
O sucesso ou fracasso do marido, em parte depende da esposa.
É dever da esposa reconhecer e valorizar a sublime missão de auxiliadora e idônea. (Gn 2:18) Auxiliadora = que ajuda idônea = competente e responsável, à altura da função assumida.

VI - O MATRIMÔNIO VENERADO E O LEITO SEM MÁCULA (Hb 13:4) A - Coabitando com elas COM ENTENDIMENTO (1Pe 3:7;Ec 9:9;Pv 5:18-20)
Pagando as “dívidas” sem omissão e mentiras. (1Co 7:5)
Evitando as “fraudes” nesta matéria ninguém engane. (1Ts 4:4)
Estabelecendo “limites” dentro do venerado matrimônio.
O leito maculado é um “interruptor” de orações dos santos.
Vigilância nessa “era de expressão do sexo” - SEXOMANIA.
O nosso leito conjugal é um lugar santo aos olhos de Deus.

Sendo o sexo uma dádiva de Deus, deve ser visto e praticado levando-se em conta a sua origem celestial. Qualquer deturpação Sexual é contra a vontade do Criador. (Rm 1:24-28)
VII - CUIDADOS INDISPENSÁVEIS AO EQUILÍBRIO DO MATRIMÔNIO A - Um homem mais uma mulher = uma só carne. Ou 1+1=1
Manter os pais fora. “Por isso deixará” (Gn 2:24;Ef 5:31)
Entrega de um ao outro sem reservas. “E se unirá”.
Aceitando um ao outro como parte de si mesmo. “E se tornarão”
Interdependências dos cônjuges. Um não é sem o outro (1Co 7:4)
Manter sempre aberto o “canal” de comunicação.
O casamento deve envolver todas as áreas do relacionamento: EMOCIONAL - FÍSICO - ESPIRITUAL.
Manter profundo respeito pelos familiares um do outro.
Conservar o conjunto de “atrações” integrantes da sexualidade.
Olhos abertos para as técnicas de segurar um ao outro.
Descobrir o perigo que representa para a família o favoritismo por determinados filhos. “Amava Isaque a Esaú; mas Rebeca amava a Jacó.” (Veja conseqüências em Gn 25: 27,28)
Pense: O matrimônio faz as pessoas felizes ou as pessoas fazem o matrimônio feliz?
VIII - PLANEJAMENTO FAMILIAR A - Por que MEIOS?
Controle da natalidade e os “artifícios” duvidosos.
O aborto e suas “implicações” - fuga ou CRIME ORGANIZADO?
Onde está Deus neste processo? (Sl 139:13-16)
A bíblia defende a teoria do TRADUCIONISMO em que as almas se propagam juntamente com os corpos mediante a CONCEPÇÃO (Zc 12:1;Is 44:2,24. Comp. Lc 1:39-45 e tire as suas próprias conclusões).

IX - A FAMÍLIA BRASILEIRA - O SEU CONCEITO A - A herança no Brasil - colônia
Machismo sem discernimento.
A mulher reduzida a nível de “objeto” dos desejos masculinos.
O homem “pode” a mulher “não pode”, porque é “feio”.
A mulher brasileira e sua identidade “conjugada”. É filha de... É esposa de... É mãe de ... É irmã de...

X - OS FILHOS NO CONTEXTO DA FAMÍLIA Os quatro desejos do adolescente e o seu mundo misterioso.
A - Desejo de segurança
O adolescente saiu da infância, mas ainda não chegou à maturidade física mental.
Nunca ridicularizar, nem permitir que outras pessoas ridicularizem os adolescentes, que são muitos sensíveis aos gracejos.
Mostre interesse pelos seus problemas pessoais.
É dever dos pais compreender os “sonhos unidos” dos filhos.
Não esquecer que o adolescente na sua nova descoberta passa a ter consciência das fraquezas e insuficiências dos pais e que os observa de uma nova perspectiva: a menina-moça torna-se o crítico mais severo da mãe, e o menino-rapaz entra freqüentemente em conflito com o pai.
B - Desejo de experiência
Emociona-se freqüência e elege “seus heróis”
Aventura-se muito rumo ao desconhecido. (Lc 15:11-15)
Enfada-se constantemente com a rotina e o tédio do lar.
C - Desejo de reconhecimento
É sem identidade definida - nem lagarta nem borboleta.
Os traumas da metamorfose (alteração normal) os inibem.
Os adolescentes queixam-se, e certa razão, que os mais velhos se apercebem dos seus defeitos.
D - Desejo de comunicação O adolescente sente-se bem em “pertencer” e compartilhar.
Gosta de ser “ouvido” mesmo em questão que não entende.
Sente-se “útil” quando solicitado a cooperar.
É sempre atento, embora às vezes seja competitivo e respondão, principalmente aos pais.
Tem ansiedade por uma certa “autonomia” visto que isso lhe imprime a ideia de confiança.

XI - O JOVEM CRISTÃO - SEUS PROBLEMAS E SOLUÇÕES A - Problemas espirituais Na vida religiosa. Solução “Desenvolver a salvação no crescimento espiritual.” (Fp 2:12)
Questionando as normas da igreja. Solução “Buscando a perfeita varonilidade.” (Ef 4:13)
A falta de experiência pessoal com Deus. Solução “Conhecer a Deus - servir a Deus - buscar a Deus.
B - Problemas sociais 1. Amizades, empregos, estudos, trabalhos etc.
Solução: Ver a árvore do equilíbrio do ser humano e os 7 galhos:
FAMÍLIA - ALIMENTO - TRABALHO - LAZER - SEXO - SONO - RELIGIÃO.
Relacionamento com os pais.
Solução: Honrar aos pais é mandamento com promessa. (Ex 20:12;Ef 6:1-3)
Conflito de geração.
Solução:
Reprimir o desejo ardente de querer “mudar” tudo.
C - Problemas sentimentais Flerte, namoro, noivado, casamento.
Solução:
Há duas necessidade básicas que todo indivíduo possui: AMAR e ser AMADO. “ninguém defraude seu irmão. (1Ts 4:4-6)
Fraude sexual é despertar desejo sexual na pessoa do sexo oposto, sem poder satisfazê-lo devido e licitamente.
Deus nos criou com sexo. Ele é útil, salutar, necessário e belo, mas não para uso desregrado.
Segundo os padrões de Deus estabelecidos na sua palavra, a prática sexual só é permitida, devida e licitamente, dentro do casamento legal.
O jovem crente deve estabelecer “padrões de consulta” evitando que o namoro se transforme em um meio de excitação sexual, dando ocasião ao permissivo degradante.
”Tentado não cedas, ceder é pecar; melhor e mais nobre, será triunfar”. (Hca Nº 75)
”Eu vos escrevi, jovens, porque sois fortes e a palavra de Deus habita em vós.” (1Jo 2:14)
A fortaleza do jovem crente não é a cultura, a robustez, a beleza, a riqueza, mas, sim, a PALAVRA DE DEUS.

Planejamento nos princípios bíblico sobre finanças
Falar sobre finanças parece ser algo muito pouco espiritual. Acontece, entretanto, que, na prática, não podemos ignorar o fato de que lidamos com esse assunto todos os dias.
Existem 1.565 versículos que falam em dinheiro. Curiosamente, dos 107 versículos do sermão do monte 28 se referem a dinheiro. Além disso, Jesus se referiu ao dinheiro (ou riqueza) em 13 parábolas. Isso mostra como a Bíblia trata desse assunto com expressividade.
O Senhorio de Deus é sobre absolutamente todas as coisas, inclusive sobre as riquezas e os recursos. Ele tem todo o poder e autoridade sobre tudo e todos. O profeta Ageu escreveu que o Senhor dos Exércitos disse: “minha é a prata e meu é o ouro” (Ageu 2.8). Desde os tempos de Moisés havia a compreensão que “é ele que te dá força para adquirires riquezas…” (Deuteronômio 8.18)
Vamos apontar alguns princípios bíblicos sobre finanças e citar referências selecionadas para fundamentar esses princípios. Comentários adicionais se fazem desnecessários. Abra seu coração e deixe o Espírito de Deus revelar em sua vida a aplicação de cada princípio desses para não cair na insensatez.
Em relação a você mesmo
1. Viva do seu trabalho - Efésios 4.28: “Aquele que furtava, não furtes mais; antes, trabalhe, fazendo com as próprias mãos o que é bom, para que tenha com que acudir o necessitado”. - Salmo 128.2: “Do trabalho de tuas mãos comerás, feliz serás e tudo te irá bem”. - 1 Tess 4.10-12: “Contudo, vos exortamos irmãos, a progredirdes cada vez mais e a diligenciardes por viver tranqüilamente, cuidar do que é vosso e trabalhar com as próprias mãos, como vos ordenamos, de modo que vos porteis com dignidade para com os de fora e de nada venhais a precisar”.
2. Não viva à custa dos outros - 2 Tess 3.7-8,10,12: “…pois vós mesmos estais cientes do modo por que vos convém imitar-nos, visto que nunca nos portamos desordenadamente entre vós, nem jamais comemos pão a custa de outrem; pelo contrário, em labor e fadiga, de noite e de dia, trabalhamos, a fim de não sermos pesados a nenhum de vós …Porque, quando ainda convosco, vos ordenamos isto: se alguém não quer trabalhar, também não coma…A elas, porém, determinamos e exortamos, no Senhor Jesus Cristo, que, trabalhando tranqüilamente, comam o seu próprio pão…
3. Planeje seus gastos - planejar vem antes de gastar! – Lc.14.28: “Pois qual de vós, pretendendo construir uma torre, não se assenta primeiro para calcular a despesa e verificar se tem os meios para concluí-la?”
4. Invista no que é necessário – Is. 55.2: “Por que gastais o dinheiro naquilo que não é pão, e o vosso suor naquilo que não satisfaz? Ouvi-me atentamente, comei o que é bom e vos deleitareis com finos manjares”.
5. Contente-se com o que tem - 1 Tm. 6.6-8: “De fato, grande fonte de lucro é a piedade com o contentamento. Porque nada temos trazido para o mundo, nem coisa alguma podemos levar dele. Tendo sustento e com o que vestir, estejamos contentes”.
6. Não tenha apego ao dinheiro - 1 Tm. 6.9-10:“Ora, os que querem ficar ricos caem em tentação, e cilada, e em muitas concupiscências insensatas e perniciosas, as quais afogam os homens na ruína e perdição. Porque o amor ao dinheiro é a raiz de todos os males, e alguns nessa cobiça, se desviaram da fé e a si mesmos se atormentaram com muitas dores”.
7. Não seja servo do dinheiro – MT. 6.24:“Ninguém pode servir a dois senhores, porque ou há de se aborrecer-se de um e amar ao outro, ou se devotará a um e desprezará ao outro. Não podeis servir a Deus e à riqueza”.
Em relação à família

8. Cuide de sua família - 1 Tm. 5.8: “Ora, se alguém não tem cuidado dos seus e especialmente dos da própria casa, tem negado a fé e é pior do que o descrente”.
9. Guarde para seus filhos - 2 Cor. 12.14: “Eis que pela terceira vez, estou pronto a ir ter convosco e não vos serei pesado, pois não vou atrás de vossos bens, mas procuro a vós outros. Não devem os filhos entesourar para os pais, mas os pais, para os filhos”. PV.13.22ª:“O homem de bem deixa herança aos filhos de seus filhos”.
Em relação a Deus

10. Reconheça que tudo vem dele - 1 Cr 29.14:“Porque quem sou eu, e quem é o meu povo para que pudéssemos dar voluntariamente estas coisas? Porque tudo vem de ti, e das tuas mãos to damos”.
11. Honre-o com seus bens – PV. 3.9-10: “Honra ao Senhor com os teus bens e com as primícias de toda a tua renda, e se encherão fartamente os teus celeiros e transbordarão de vinho os teus lagares”.
12. Mantenha uma posição de fé e confiança – MT. 6.25ss: “Por isso, vos digo: não andeis ansiosos pela vossa vida, quanto ao que haveis de comer ou beber; nem pelo vosso corpo, quanto ao que haveis de vestir. Não é a vida mais do que o alimento, e o corpo, mais do que as vestes?…O Pai de vocês, que está no céu, sabe que vocês precisam de tudo isso”.
Em relação aos outros
13. Nunca fique devendo nada a ninguém – Rm. 13.7-8: “Pagai a todos o que lhes é devido: a quem imposto, imposto; a quem respeito; a quem honra, honra. A ninguém fiqueis devendo coisa alguma, exceto o amor”. PV. 22.7b: “O que toma emprestado é servo do que empresta”.
14. Seja fiel com compromissos assumidos - 1 Cor. 4.1-2: “Assim, pois, importa que os homens nos considerem como ministros de Cristo e despenseiros dos mistérios de Deus. Ora, além disso, o que se requer dos despenseiros é que cada um deles seja encontrado fiel”.
15. Pague os impostos e tributos devidamente -Romanos 13.6-7: Por esta razão também pagais tributos, porque são ministros de Deus, atendendo sempre a isto mesmo.Portanto,daí a cada um o que deveis:a quem tributo,tributo;a quem imposto,imposto;aquém temor,temor;aquém honra,honra.
16. Seja fiel com a propriedade do outro - Lucas 16.12: “Se não vos tornastes fiéis na aplicação do alheio, quem vos dará o que é vosso?”
17. Muito cuidado ao ser fiador de alguém -Provérbios 11.15: “Quem ficar como fiador de qualquer um acabará chorando. Será melhor não se comprometer”.
18. Seja generoso em dar e repartir - 1 Timóteo 6.18: “Que façam o bem, enriqueçam em boas obras, repartam de boa mente e sejam comunicáveis;”.
 

Planejamento de um culto que agrada a Deus
Quando queremos fazer algo bem feito sempre desejamos um referencial, um modelo. Nesse sentido, uma curiosidade que vêem à nossa mente é saber como era o culto na igreja primitiva? A resposta à essa questão pode ser vista esparsamente em alguns textos bíblicos e também na história relatada pela tradição dos “pais da igreja” (os obreiros que sucederam os apóstolos). Os cristãos primitivos não concebiam a igreja como um lugar de culto como se faz hoje. A igreja significava para eles um corpo de pessoas numa relação pessoal com Cristo. Para tanto, os cristãos se reuniam em Casas (At 12. 12); no templo (At 5.12); em salas de aula (AT. 19.9); nas sinagogas até quando foram permitidos (At 14.1-3). O lugar não era tão importante, mas sim, o que lhes importava é que o culto era o encontro para celebrarem a comunhão de uns para com os outros e para adorar a Deus.
No primeiro século, segundo escritos dos “pais da igreja”, dois cultos eram realizados no primeiro dia da semana domingo. Esse dia foi adotado como dia de culto por ter sido o dia em que Cristo ressuscitou dentre os mortos (At 20.7; 1 Co 16.2; Ap 1.10).
O culto da manhã, na igreja primitiva, certamente, incluía a leitura das Sagradas Escrituras (Cl 3.16); exortação pelo presbítero principal; orações e cânticos (Ef 5.19). A Festa do Amor chamada “Ágape” (1 Co11.20-22) precedia a ceia no culto da noite. Por volta do ano 100 da era cristã, a Festa do Amor tinha praticamente desaparecido, sendo a ceia celebrada no culto da manhã. Plínio escreveu aos cristãos uma carta endereçada originalmente a Trajano, na qual, dizia que os cristãos se encontravam ao romper do dia. (Apostila de História da Igreja – Setad, São Paulo, 1997, p. 7)
Estaremos aplicando o tema para os nossos dias. É preciso ter em mente alguns princípios para podermos dirigir um culto de modo a agradar ao Senhor.

I. SABER O QUE É UM CULTO.

A palavra “culto” significa ato ou efeito de cultuar. Cultuar é prestar reverência a uma divindade. No nosso caso, prestamos adoração ao único e verdadeiro Deus. Logo, a idéia de ir ao culto somente para receber uma bênção de Deus é muito incompleta.
Na verdade, quando cultuamos a Deus devemos prioritariamente elevar ao Senhor nossa gratidão, nosso louvor e nossa adoração. Certamente, e todas essas coisas vos serão acrescentadas (Mt 6. 33). Quem dirige um culto deve estar atento à essa verdade e levar o povo de Deus essencialmente a adorar ao Pai celeste. É lamentável quando alguns líderes mostram meramente um Deus que tem quase a obrigação de suprir todos os desejos do povo (alguns até egoístas). Deus não supre nossos desejos, Ele supre as nossas necessidades (Sl 23.1; Fp 4.19). É triste ver alguém que dirija um culto, que apresente um Deus que não é soberano e, portanto, não é devidamente adorado.

II. LEVAR O POVO DE DEUS A ADORAR AO SENHOR EM ESPÍRITO E EM VERDADE.

No Santo Evangelho de Jesus segundo escreveu Jo. 4, Jesus condenou o culto hipócrita dos judeus e o culto ignorante dos samaritanos. Ele declarou que o pai procura, ou seja, Ele está muito interessado em adoradores que O adorem em espírito e em verdade (v. 24). Mas, o que significa um culto em espírito e em verdade: Essa expressão tem quatro significados:
1. Um culto eminentemente espiritual

Jesus quis dizer a mulher samaritana que vinha chegando a hora quando o povo de Deus não se preocuparia mais com o lugar da adoração (se no templo de Jerusalém ou se no monte Gerizim). O senhor quis ensinar que não é onde adoramos a Deus que tem valor; mas como O adoramos: Nossa adoração deve ser espiritual e verdadeira. Para tanto, devemos contar com a ajuda do Espírito Santo para adorar a Deus de forma que Lhe agrade. Isso porque Deus é espírito, e nós precisamos da ajuda do Espírito para poder adorar ao Senhor como devemos. É essa qualidade de culto que o Pai quer de nós.
2. Um culto com espontaneidade

Devemos ir ao templo para adorar ao senhor de livre vontade, com voluntariedade. Há um desejo natural de o ser humano em adorar a Deus e o nosso culto deve ser norteado por esse anseio. Não podemos ir ao culto porque temos um cargo; ou porque alguém vai implicar conosco caso não irmos; ou por mera obrigação. Na verdade, deve haver um desejo profundo e voluntário de glorificar a Deus. A conhecida ilustração do barulho do mar na concha é uma bela metáfora da naturalidade com que temos que cultuar ao Senhor.
3. Um culto com Liberdade

Adorar a Deus em espírito e em verdade também significa utilizarmos a condição de dispormos de nós mesmo para poder cultuar ao Senhor. Temos que exercer a faculdade que temos de render ações de graças, de louvar, e de adorar ao nosso Pai celestial. Temos que nos aproximar de Deus, com franqueza, tendo o prazer de exercer nosso livre arbítrio para glorificar ao Amado de nossa alma. Tudo aquilo que tira a liberdade do povo do Senhor louvá-Lo livremente deve ser evitado: repressão; excessos de regras sem sentido; formalismo; etc. Todo esse comportamento negativo impede que as pessoas louvem ao senhor “em verdade”, ou seja, com sinceridade. É muito perigoso quando alguém começa fingir que está adorando ao Senhor. Mas, é maravilhoso quando estamos em um culto onde os servos de Deus adoram ao Pai celestial com liberdade. Onde há o Espírito Santo aí há liberdade. A regeneração de almas somente acontece em um ambiente onde há liberdade. Só há batismo com o Espírito Santo em um lugar onde existe liberdade para se glorificar a Jesus. Só acontece a distribuição dos dons espirituais quando as pessoas estão livres para receberem o derramar do Espírito Santo.

III.ORGANIZAR A DIREÇÃO DO CULTO

Dois extremos devem ser evitados quando vamos dirigir um culto: a improvisação displicente e preguiçosa; e a organização exagerada e formalista. Assim, podemos apresentar algumas sugestões para o planejamento do culto.

1. Prepare-se para dirigir o culto
Prepare-se previamente para o culto que você irá dirigir: ore e, se possível, jejue. Peça a direção do Senhor quanto a quem irá participar do culto; quanto a que hinos serão cantados; a quem você convidará para pregar; ore também para que não haja impedimentos para o fluir do Espírito Santo; ore para que Deus salve, cure, liberte, batize com o Espírito Santo, cure os enfermos e liberte vidas. Se quisermos as muitas bênçãos do senhor temos que orar como Jesus orava.
  2. Comunique-se previamente
Não espere que as pessoas cumpram suas obrigações. Cumpra sua liderança. Telefone ou converse pessoalmente com as pessoas que estarão envolvidas no culto que você irá dirigir: o seu dirigente; técnico de som; quem irá dirigir os cânticos congregacionais; os demais louvores; ligue para o pregador dizendo que você está orando por ele, além de animá-lo, irá aumentar a responsabilidade dele. Enfim, não deixe as coisas ficar para em cima da hora. A preparação espiritual prévia para o culto faz muita diferença, no momento da adoração.
3. Seja espontâneo (a) no momento do culto
Comece o culto sorrindo. Viva sinceramente o prazer que é gozar a vida abundante que Cristo veio nos trazer. Mesmo que você esteja, em lutas, Jesus merece ser louvado. Mostre ao povo de Deus o gozo que é poder estar ali cultuando ao Senhor. Todavia, se você não estiver em condições psicológicas para dirigir o culto procure transferir essa honra para outra pessoa. Deus irá lhe entender.
4. Priorize o objetivo de glorificar ao Senhor
Lembre-se que o culto não ocorre prioritariamente só para recebermos bênçãos. A razão de ser do culto é a glorificação do Senhor. Quando damos prioridade para buscarmos ao Senhor em espírito e em verdade, as demais coisas nos são acrescentadas.
5. Valorize a oração no culto
Os cristãos mais fervorosos são os que mais oram; as igrejas que mais crescem são as que se acostumaram orar junto, de joelhos. Essa foi uma das causas da explosão do crescimento das igrejas carismáticas da década de 20 à década de 70. É lamentável o pouco valor que está se dando para a oração no culto, em nossos dias.
6. Escolha bem os hinos congregacionais
Se sua igreja utiliza alguma espécie de cancioneiro. Prefira começar o culto com canções de louvor, de adoração, e de invocação. Os hinários podem ser valorizados; mas, é preciso lembrar que nem todos os seus hinos são de louvor e adoração (há neles hinos de testemunho, hinos evangelísticos, e hinos de consagração). Podemos ponderar que, desde que usados com equilíbrio e graça, os corinhos de adoração elevam a espiritualidade de nossa alma.
7. Equilibre as oportunidades
Distribua as oportunidades de modo que toda a missão da igreja na terra seja contemplada: exaltação do Senhor; ministração que beneficie os próprios membros da igreja; pregação da Palavra de Deus, visando comunicar o evangelho; desafio ao povo de Deus para exercerem diaconia para com o mundo. As oportunidades devem distribuídas proporcionalmente quanto à quantidade e quanto ao tempo dedicado aos louvores congregacionais; aos cânticos solos ou de grupos; aos testemunhos (é uma pena que tantas bênçãos recebidas nas reuniões vespertinas não são testificadas nos cultos da noite!); às intercessões; a uma palavra curta; à pregação da palavra de Deus; ao apelo; à oração de aplicação da mensagem; aos avisos; ao encerramento; à oração final; e à bênção apostólica.
8. Lembre-se que todas as partes e elementos do culto são importantes
É errado dizer que a pregação é a parte mais importante do culto. Isso será verdade se, ao invés de ter tido anteriormente no culto, músicas que não louvaram ao Senhor (principalmente da forma congregacional) e nem edificaram a igreja. É lamentável quando de 4 a 10 pessoas cantam e todos os restantes da igreja ficam “assistindo”. Será que Deus está se agradando disso? Outro problema: temos que admitir que é terrível estar em um culto em que ouvimos duas horas de música mal selecionada e depois pede-se que o(a) pregador(a) fale 10 minutos. É preciso saber que se ouvirmos a mensagem com a mente cansada vamos reter muito pouco o que ouvimos. Também é preciso, segundo bons ensina dores da Palavra de Deus, pelo menos 25 minutos para se pregar uma mensagem com introdução, desenvolvimento, conclusão, apelo e oração.
9. Valorize a pregação
Quanto ao (à) pregador (a) é bom combinarmos com o dirigente pelo menos dez dias antes do culto e convidarmos alguém em tempo hábil para essa pessoa se prepare. Entretanto, é preciso orar para pedir a direção de Deus: não convide ninguém simplesmente pela sua mente; peça a direção de Deus. Paulo Rogério Petrizi citando Juan CarlosOrtiz, que no seu livro “O Discípulo” fala da Igreja como sendo um orfanato cheio de bebês e que nós, passamos grande parte de nosso tempo correndo atrás de “bebês” para dar-lhes “leite”. A Igreja somente pode cumprir seu papel em meio à sociedade se prezar pela qualidade de vida cristã. Tenho certeza de que crentes verdadeiramente avivamos são capazes de revolucionar uma sociedade, uma nação, um país inteiro. Para que a Igreja possa alcançar sua estatura ideal, nos termos de Ef 4:12 e 13, o ministério da pregação é fundamental. Verdadeiramente a pregação é prioridade na Igreja Cristã (Artigo: A importância do ministério da pregação para a igreja cristã). O Dr. Lloyd-Jones no livro“Pregação e Pregadores” relacionam o declínio da Igreja ao empobrecimento e desprestígio do púlpito. O grande número de crentes nominativos em nossas Igrejas é conseqüência dos púlpitos insossos, sem unção, vida, nem criatividade. Para que a Igreja cumpra seu papel no mundo é imprescindível que os pregadores desempenhem seu ministério eficientemente e façam com que a pregação seja algo relevante.
10. Depois do final do culto, avalie o culto que você dirigiu
Depois que chegar em casa faça uma retrospectiva: glorifique a Deus em oração posterior, por tudo o que deu certo; analise o que poderia ter sido melhor, para no próximo culto você aprimorar o seu trabalho. Deus irá lhe Abençoar.
O Planejamento da aula da EBD 

Domingo pela manhã. O irmão Francisco é o professor da classe de jovens da Escola Bíblica Dominical. Ele está ansioso para chegar logo à igreja e ministrar a aula. Seu coração bate mais forte esta manhã porque conseguiu um excelente material e está aguardando este momento para utilizá-lo. Um irmão lhe indicou um endereço na internet de um site maravilhoso, de onde extraiu vários artigos interessantes; outro irmão indicou um livro espetacular e o pastor emprestou-lhe um comentário bíblico, que será de muita utilidade. Será a melhor aula de sua vida, pensa.
A aula inicia e ele começa falando sobre um dos artigos, o que leva muito tempo. Tenta organizar o material no cavalete, mas percebe que a letra é muito pequena e não dá para visualizar bem. Os alunos estão interessados pelo assunto e começam a fazer perguntas, que acabam dando outro rumo à aula. O irmão Francisco lembra-se, então, de um capítulo do livro que tem um resumo interessante e pede que a irmã Maria faça a leitura, quando o Superintendente toca a sineta avisando que faltam dez minutos para o final da aula. Ele vai para casa triste, frustrado e com uma interrogação: como poderia organizar melhor todo o excelente material que tinha em mãos para dar uma boa aula, no tempo apropriado?
O que o professor vai ensinar?
Para falarmos sobre isto algumas questões precisam ser analisadas.Sabemos que ensinar não é apenas “passar” um conteúdo, mas sim formar cidadãos conscientes, com capacidade de absorver, analisar e praticar o que está sendo ensinado. Cabe ao professor criar um ambiente no qual o aluno seja estimulado a discutir e compreender o assunto; compartilhando experiências e construindo o conhecimento em grupo, sob sua orientação. Além disto, temos que desafiar os alunos a uma mudança de vida, visando imprimir neles o caráter de Cristo, pela palavra de Deus. Quando vamos preparar a aula, tendo à mão o material que dispomos que pode ser a revista da EBD, livros, artigos, recortes de revistas, mapas, comentários bíblicos, que já coletamos durante a semana, precisamos pensar em primeiro lugar sobre “O que vamos ensinar?”
O tempo disponível para a aula é resumido e precisa ser bem aproveitado. Não é possível ensinar tudo a respeito de qualquer que seja o assunto em apenas uma aula. Por isto precisamos identificar qual a idéia principal que precisa ser trabalhada, perguntando-se: “que conteúdo mínimo o meu aluno precisa reter sobre o assunto?”.
É importante identificarmos quais os conceitos que o aluno deve dominar no assunto que será ministrado, que valores precisam reter e qual o foco que deve ser dado durante a aula. Isto vai permitir que nos concentremos no que é importante e necessário, além de ter a oportunidade de identificar a melhor abordagem de acordo com a faixa etária, a formação e as necessidades específicas do grupo com o qual vai trabalhar, levando em consideração o que os alunos já sabem a respeito, a quantidade de alunos na classe, as limitações físicas do local aonde a aula será ministrada, o ambiente espiritual e sócio-econômico do grupo, etc., evitando, assim, que a aula seja sem rumo e improdutiva.
O que o aluno vai aprender?

Podemos dar o passo seguinte, fazendo a pergunta: “o que os alunos vão aprender?”, ou seja, quais os objetivos específicos para os nossos alunos e como podemos avaliar se eles absorveram os valores? Precisamos determinar o que esperamos do nosso aluno e como podemos avaliar seu aprendizado, de forma específica, por meio das atividades que eles estarão aptos a realizar após a aula. Se o objetivo da aula é que os alunos conheçam melhor o Espírito Santo, podemos ter uma orientação clara sobre o que deve ser trabalhado, estabelecendo o seguinte objetivo: “após a aula os alunos poderão citar quatro principais atributos do Espírito Santo e explicar, com suas próprias palavras o que eles significam”.Assim podemos direcionar a aula e identificar se houve o êxito almejado, sabendo antecipadamente o que o aluno poderá realizar e como demonstrará o que aprendeu. Se o assunto da aula é uma visão panorâmica das epístolas paulinas, o nosso objetivo pode ser: “Após a aula os alunos poderão citar cinco livros do Novo Testamento escritos pelo apóstolo Paulo e identificar no mapa os locais para os quais as cartas foram endereçadas”.
Que atividades serão realizadas?
Definido o que vamos ensinar e o que o aluno deve aprender, temos direção definida e sabemos o que queremos e aonde queremos chegar. Podemos nos concentrar agora nos aspectos práticos da aula: as atividades que o professor e os alunos irão realizar, e que recursos serão necessários. É nesta fase que podemos decidir qual a melhor forma de apresentarmos o tema, para atingir o objetivo, escolhendo que atividades serão realizadas em conjunto com os alunos, ou seja, quais os métodos que serão empregados na construção do aprendizado, de modo a facilitar a compreensão e fixar os valores que precisão ser adquiridos.
Não podemos esquecer-nos de uma coisa muito importante: métodos e atividades são apenas o meio pelo qual queremos atingir um alvo. O produto final da nossa aula é o aprendizado e não a metodologia, que é apenas a ferramenta utilizada e o meio para se atingir o fim. Uma outra atenção que devemos ter é com respeito a planejar atividades para os alunos, sabendo que eles irão absorver muito mais daquilo que fazem, do que apenas vêem ou ouvem. É importante e necessário que planejemos maneiras de tornar a aula participativa. Isto vai aumentar o interesse dos alunos pela aula, fazendo com que se sintam importantes e necessários na classe, além de desenvolver o raciocínio e a intimidade com o assunto.
Precisamos também planejar quais os recursos ou materiais serão necessários para o funcionamento destes métodos e a execução destas atividades. Tudo precisa ser planejado e providenciado com antecedência para se evitar imprevistos e surpresas de última hora.
Vejamos alguns exemplos de como podemos tornar a nossa aula mais criativa e produtiva: se o assunto requer um volume maior de informações teóricas poderemos trabalhá-lo fazendo uma leitura de um resumo das informações principais, que pode ser através de uma dinâmica de leitura, ou de recurso visual, ou ainda assistindo a um filme ou documentário sobre o assunto. As informações depois poderão ser trabalhadas em grupo, utilizando-se de métodos como o painel integrado, grupo de verbalização e observação, ou através de perguntas e respostas. Para isto não podemos esquecer-nos de preparar o texto (que pode ser um artigo encontrado na internet ou em uma revista), preparar e treinar antes a dinâmica a ser utilizada, confeccionar os recursos visuais, tais como cartazes, álbum seriado, quadro de tiras ou pregas. Se for utilizar o filme, além da fita de vídeo (que já deve estar no ponto certo), providenciar o vídeo cassete, a televisão e um local adequado. O material a ser trabalhado em grupo e as perguntas necessárias deve ser providenciado com antecedência.
Se o assunto é de ordem mais prática podemos trabalhar com dramatizações, estudo de um caso, jogos simulados, ou a melhor utilização de ilustrações, parábolas, etc. e explorar mais a participação individual com experiências dos alunos. Neste caso precisamos ter combinado com os alunos que vão apresentar a peça ou jogral, além de preparar o material dos jogos, estudo de caso ou dinâmicas que venham a ser empregados.
Se o assunto é mais polêmico podemos trazer convidados para um debate, um painel ou uma entrevista, ou podemos utilizar o método júri simulado, ou ainda através de discussão em classe. Temos que fazer os convites antecipadamente, preparar a classe ao longo da semana com a distribuição de tarefas e pesquisas, para que os alunos estejam devidamente preparados para discutir o assunto em questão.
Se a aula faz referências a cidades, rios, países ou outros lugares, podem utilizar mapas, que podem ser trabalhados no retroprojetor ou através de colagens ou marcações com um pincel (para isto precisamos cobrir o mapa com um plástico para não danificá-lo). Podemos trabalhar também com fotografias dos locais.
Se o assunto é mais doutrinário, então podemos utilizar dicionários, comentários e chaves bíblicas para os alunos localizarem versículos; cartazes e esquemas gráficos podem ajudar a condensar e melhor apresentar os conceitos. Podemos envolver a todos através de um simpósio, ou com estudo bíblico indutivo. Nestes casos os materiais necessários devem ser providenciados com antecedência.
Os segredos para uma boa aula são o planejamento e a criatividade. As coisas não acontecem por acaso e o aprendizado não se desenvolve sem que haja um trabalho prévio. É nossa responsabilidade O professor que lê apenas a lição no Sábado à noite ou até no Domingo pela manhã não terá condições de exercer o seu ministério, sem antes planejar e preparar a sua aula. Devemos nos lembrar do que a Bíblia nos adverte: “Se é ensinar, haja dedicação ao ensino” Rm 12.7.
Planejamento de programas
Dicas de planejamento
1.Tipos de Atividades

Às vezes, os programas de grupos locais são limitados pelo simples desconhecimento da variedade de atividades que um grupo pode desenvolver. Por isso, apresentamos aqui uma lista ampla (embora não definitiva) de atividades possíveis, esperando que sirva de estímulo à imaginação.
Deve ser lembrado, porém, que nem todas as atividades serão apropriadas ou exeqüíveis pelo seu grupo agora.

Atividades evangélicas e apologéticas

a) Evangelização pessoal através de: o estudo sistemático da Bíblia; o estudo sistemático de um livro evangelístico (por ex. A Descoberta da Fé); o papo não estruturado; folhetos; a convivência...
b) Estudos bíblicos expositivos
c) Estudos bíblicos indutivos
d) Palestras evangelísticas
e) Palestras apologéticas
f) Debates apologéticos
g) Mesas de literatura ou promoção da Semana do Livro
h) Filmes
i) Peças
j) Encontros musicais
l) Sarau ou participação em semanas culturais
m) Distribuição de folhetos, livretos, artigos, “cartas abertas”
n) Artigos em jornais da faculdade
o) Apresentações nas aulas, dando um enfoque cristão
p) Acampamentos, convivências, passeios
q) Recepção de calouros.
Atividades de crescimento, oração, discipulado, organização do grupo, serviço

a) Reuniões de oração, vigílias
b) Acampamentos, convivências, oficinas de treinamento
c) Exposição bíblica
d) Estudos bíblicos indutivos
e) Palestras
f) Debates
g) Estímulo à leitura
h) Visitas a igrejas e mocidades para apresentar o trabalho.
i) “cartas abertas” às estudantes cristãos, profissionais, pastores e seminaristas
j) Jantar de Natal, com convites para pastores e profissionais
l) Participação em projetos sociais
m) Participação nas atividades regionais e nacionais
n) Células de discipulado a dois
o) Reuniões de planejamento
p) Eleições para a diretoria do grupo
q) Reuniões da diretoria
r) Reuniões para produzir materiais, cartazes, cartas, etc.
s) Intercessor local (boletim de oração e informação) -distribuir no grupo e entre cristãos da cidade.

2. Fatores que influem na escolha de atividades

O que é que seu grupo vai fazer no próximo semestre? Como escolher entre as atividades relacionadas acima (e outras que você mesmo acrescentou)? Há vários fatores que terá que levar em conta:

a) O “momento” do seu grupo - é recém-formado ou antigo? Grande, médio ou pequeno? Consiste quase somente de veteranos, havendo necessidade urgente de uma renovação da liderança? Quais os dons disponíveis no grupo? Etc...

b) Seu grupo é de uma escola ou de uma cidade inteira? Existem núcleos evangelísticos nas escolas e um grupão central? Onde devem ser feitas as atividades evangelísticas? E as atividades voltadas para os cristãos?

c) Qual é o tipo de escola? Os estudantes passam o dia todo lá ou só um período? A maioria trabalha ou não? Mora na cidade ou vem de fora? Mora em repúblicas (que tal reuniões em repúblicas?), ou com suas famílias? Ou existe (situação rara, mas abençoada) uma residência universitária?

d) Qual o melhor horário para as reuniões? De quanto tempo dispõe?

e) Observe as datas de provas e entrega de trabalhos e pense nas épocas mais apropriadas para as atividades de maior impacto e que exigem mais organização

f) Se há calouros entrando, não se esqueça de planejar uma boa recepção de calouros

g) Mantenha um equilíbrio entre reuniões evangelísticas e não-evangelísticas

h) Não sobrecarregue o calendário. Lembre que a evangelização pessoal é fundamental e acontece dentro e fora das reuniões.

i) Incentive a participação dos membros do grupo em atividades regionais e nacionais (oficinas, Cursos de Férias, Conselhos Regionais, Congressos, Institutos de Preparação de Líderes, etc.)

j) Para idéias sobre o treinamento dos estudantes cristãos, consulte o Currículo Básico para o Treinamento; para idéias sobre palestras evangelísticas e apologéticas, consulte sua diretoria regional e a assessoria
3. O processo de planejamento

a) Quem deve fazer o planejamento? Há várias maneiras, todas“certas”, mas nem todas igualmente aplicáveis a seu grupo. Seja qual for o processo de aprovação de um planejamento, uma proposta detalhada em si sempre sairá de uma reunião pequena ou de um trabalho individual. Esta proposta poderá levar em conta sugestões feita anteriormente pelo grupo como um todo, e/ou poderá ser modificada posteriormente. Mas um planejamento detalhado nunca sairá de uma reunião grande

b) O presidente do grupo é a pessoa que tem que “amarrar”tudo, isto é, pensar nos detalhes que precisam ser planejados (embora ele pessoalmente não se responsabilize por eles), delegar tarefas concretas, estabelecer prazos e cobrar a execução das tarefas.

c) Para o primeiro semestre, quando geralmente se faz uma“recepção de calouros”, o planejamento deve ser iniciado no final do semestre anterior (ou seja, em novembro ou dezembro). Mesmo com a dispersão dos membros do grupo durante as férias, algumas tarefas terão que ser cumpridas.

d) Algumas tarefas típicas a serem delegadas são: preparo e divulgação de cartazes; reserva de salas; convite de preletores; cuidado de mesas de livros; direção de reuniões; digitação e distribuição do calendário de atividades; arrecadação de dinheiro e administração de despesas necessárias para as atividades; compra de livros, aluguel de filmes e de locais para acampamentos; etc.

e) A divulgação do calendário de atividades é muito importante. Pode-se pensar numa divulgação em dois níveis: um calendário impresso, distribuído individualmente para os membros do grupo e outros que ingressarão durante o semestre, bem como para pastores, assessores da região, e amigos do grupo; e mais amplamente, através de cartazes, etc.; afixados na universidade, nas igrejas e em outros lugares estratégicos.
Planejamento para fazer Missões
Como grupos pequenos podem cumprir a grande comissão.
Você já assistiu aos episódios antigos do seriado Cavaleiro Solitário? Que figura idílica do heroísmo americano! Ele era duro, independente e nunca deixou ninguém descobrir sua verdadeira identidade.
É provável que não seja um choque ouvir que Deus não quer que sejamos “Cristãos Cavaleiros Solitários”. Ninguém pode, sozinho, falar de toda a vida de Jesus para o mundo. Precisamos criar um círculo de crentes em nossa volta para nos auxiliar nessa missão. Precisamos daquilo que chamo de “comunidade missionária” – um pequeno grupo de crentes que alcancem pessoas específicas e atendam necessidades específicas neste mundo como um meio de compartilhar a graça e a verdade de Cristo. Isso levanta algumas perguntas-chave: Como o Espírito Santo cria diversas comunidades missionárias dentro das igrejas? E, uma vez criadas, como o Espírito usa essas comunidades para alcançar as pessoas para Cristo?
Um modelo bíblico de comunidade missionária
Em João 15 descobrimos que o Espírito Santo cria essas comunidades. Jesus diz que “enviará” o Espírito Santo “da parte do Pai” e que este Espírito“testemunhará” de Jesus ao mundo (v. 26). Isso não apenas implica que o Espírito é Deus, mas também que o Espírito será o representante autorizado de Cristo depois de sua partida. Como o Espírito “testemunhará” sobre Cristo? Jesus, que previamente descreveu a si mesmo como “a verdade” (João 14.6), agora diz que ele enviará “o Espírito da verdade”. Este Espírito da verdade virá aos discípulos de Jesus para que possam “dar testemunho também” (15.27) de Jesus e de sua verdade ao mundo.
Em João 16 descobrimos como este “testemunho” acontecerá. O ministério de Jesus continuará depois de sua ressurreição e ascensão porque o Espírito da verdade“ensinará toda a verdade a vocês” (16.13). É crítico notar que, neste verso, fala-se “vocês”. A implicação é que o Espírito abrirá a verdade das boas-novas para as comunidades de crentes. Jesus diz ainda que o Espírito “vai ficar sabendo o que tenho para dizer, e dirá a vocês [plural], e assim ele trará glória para mim” (16.14). Isso significa que o Espírito da verdade permitiria aos crentes conhecer Jesus – em particular sua verdade e sua glória – dentro das comunidades. Quer dizer também que o Espírito glorificaria a Cristo no mundo através de tais comunidades guiadas pelo mesmo Espírito.
Você vê o fluxo? Em cada passagem o conhecimento da verdade de Deus se move do Senhor Jesus para o Espírito Santo e para os discípulos. Jesus envia o Espírito ao mundo e o Espírito torna Jesus conhecido dentro de comunidades de crentes (como por exemplo a igreja local). Então, esta comunidade testemunha de Cristo ao mundo.
Comunidades missionárias e a Grande Comissão
Como o Espírito usa as comunidades missionárias para cumprir a Grande Comissão?
Jesus deu a comissão a todos os crentes em Mateus 28.18-19: “Deus me deu todo o poder no céu e na terra. Portanto vão a todos os povos do mundo e façam com que sejam meus seguidores.” Aqui, Jesus, na verdade, estende sua própria autoridade aos crentes para que eles possam cumprir a tarefa que lhes deu: fazer discípulos. Como resultado disso, quando os crentes vão a todos os povos do mundo podem ver a si mesmos como tendo recebido uma comissão pessoal de Jesus.
É importante notar que essa comissão foi dada no contexto da comunidade: a Grande Comissão foi entregue aos discípulos como um grupo, e as palavras de Jesus, “vão” e “façam seguidores”, estão no plural. Combinado a isto está o que aprendemos acima a respeito das comunidades missionárias. Assim, podemos concluir que nossa comissão deve ocorrer dentro do contexto do corpo local de crentes. O Espírito Santo pode, num pequeno grupo do qual Cristo é o centro, torná-lo um ambiente onde os dons e a motivação de cada crente para o ministério podem ser ambos confirmados e ativados. Uma perspectiva de comunidade missionária muitas vezes exige uma transformação no meio da igreja. Muitas igrejas precisam sair de uma mentalidade de “missões” (ou seja, simplesmente mandar missionários para fora da igreja), para uma mentalidade de“missão” (na qual cada crente vem a conhecer sua própria missão de vida e a enxerga como parte da Grande Comissão e a vive dentro da comunidade missionária de crentes).
Idéias práticas para desenvolver uma comunidade missionária
Como fazer essa mudança? Primeiramente, cada um de nós precisa desenvolver um senso claro de missão pessoal. Podemos fazer isso de quatro maneiras:
1.    Pedir ao Espírito Santo que nos ajude e olhe de perto nossas vidas, e que nos mostre maneiras específicas com as quais Deus nos equipou para seu ministério;
2.    Pedir a outros crentes, particularmente aos do nosso grupo, que nos ajude a identificar nossos dons espirituais e motivações naturais que eles observam em nossas vidas;
3.    Tentar pensar sobre nossos talentos principais (ou seja, habilidades como jogar futebol, costurar ou pregar sermões) e paixões (modos como fazemos diferença no mundo, tais como evangelismo ou ajudar os sem-teto);
4.    Uma vez que tenhamos identificado nossos dons distintos, motivações, talentos e paixões, precisamos pedir ao Espírito Santo que nos ajude a pôr todas estas partes juntas em uma afirmação clara de missão;
Em segundo lugar, devemos buscar cumprir nossa missão dentro de uma comunidade missionária específica. Um pequeno grupo pode dar o encorajamento, a resposta, a instrução e a correção que precisamos para ativar este chamado pessoal. Você está numa comunidade pequena de crentes buscando cumprir uma missão – seja individual ou corporativamente? Se a resposta É sim, encoraje cada pessoa a compartilhar sua missão pessoal, e, quando o fizerem, discutam e procurem um senso comum. Então, encoraje o grupo a orar e a identificar um grupo missionário que surgirá de tal discussão.
Finalmente, encoraje seu grupo a ativar o grupo missionário buscando maneiras específicas de servir a comunidade e, assim, apresentar a graça e a verdade de Cristo àqueles que, de outra forma, não teriam tal oportunidade. Talvez seu grupo possa visitar um abrigo, entrar para um time de futebol, fazer reformas em casas ou servir em igrejas de outros países – ou o que naturalmente surgir quando vocês identificarem seu grupo missionário. Cada grupo terá uma missão única, e o sentido da verdadeira comunidade cristã será fortalecido quando a missão do grupo for ativada.
Uma mentalidade de comunidade missionária não apenas ultrapassa a síndrome do Cristão Cavaleiro Solitário, mas, na verdade, transforma as igrejas, ajudando cada crente a alinhar sua missão pessoal com a Grande Comissão dentro do contexto do grupo pequeno.
Treinamento para Evangelismo
A Definição de Evangelismo
A palavra “evangelismo” (ou evangelização) vem de uma palavra grega,“euangelion”. Há realmente quatro formas básicas desta palavra. Uma palavra significa “boas notícias”; duas palavras significam “proclamar as boas novas”,e uma palavra se refere ao “evangelista” ou a pessoa que faz a proclamação.
Evangelismo é a Igreja trabalhando para o Senhor. No evangelismo a ênfase está na experiência do novo nascimento, o inicio da vida espiritual.
Evangelismo é:“... comunicar o evangelho através do poder do Espírito Santo de tal maneira que homens e mulheres tenham uma válida oportunidade de aceitar ou rejeitar a Jesus Cristo como Salvador e Senhor e se tornarem membros de sua igreja”.
Como iniciou o evangelismo
O evangelismo no sentido do cristianismo, inicia-se com o próprio ministério de Jesus Cristo que, ao escolher seus doze discípulos, os preparou para espalhar (pregar) a mensagem de boas novas. Mt 4.17-25
A responsabilidade agora é minha.
Os cristãos devem pessoalmente assumir a responsabilidade de transmitir o evangelho. A Bíblia diz em Mateus 9:37-38 “Então disse Jesus a seus discípulos: Na verdade, a seara é grande, mas os trabalhadores são poucos. Rogai, pois, ao Senhor da seara que mande trabalhadores para a sua seara”. O evangelismo é um trabalho para todos os Cristãos em todo o mundo.
Deus nos chama a ser representantes de Jesus. A Bíblia diz em 2 Coríntios 5:20
“De sorte que somos embaixadores por Cristo, como se Deus por nós vos exortasse. Rogamos-vos, pois, por Cristo que vos reconcilieis com Deus.”
Porque devemos evangelizar?
a)Não queremos responder esta pergunta para simplesmente termos um conhecimento teórico das razões bíblicas para evangelizarmos. Mas para encontrarmos as motivações bíblicas para a evangelização, porque a motivação brota do coração, e a obra de evangelização deve ser feita por um coração dominado pelo amor a Deus e ao próximo.
b) Por outro lado precisamos evangelizar para cumprir o Ide de Jesus. Mt 28.18. Aí de mim se não anunciar o evangelho...., Jesus nos comissionou a um sagrado encargo de anunciar o evangelho de Deus. Rm 15.16b. Devemos livrar os que estão sendo levados para a morte, salvar os que cambaleiam indo para serem mortos. Pv: 11.24
c) Quando contemplamos o amor de Deus por nós, este nos coloca um sentimento de gratidão a Ele por nossa salvação em Cristo. A melhor forma de demonstrarmos gratidão a Deus é compartilharmos com os outros o amor de Cristo e a nossa ré nEle.
Sabemos que só há um meio para a salvação – Jesus Cristo. E somente nós, os cristãos, temos este pleno conhecimento. Como poderíamos então deixar de falar de Cristo? Tendo conhecimento das motivações anteriores, chegamos a conclusão que o ato de não evangelizar é um ato de profundo egoísmo. Sendo, assim, um pecado. Devemos evangelizar porque amamos o nosso próximo e não queremos vê-lo perdido eternamente. Paulo, dominado por este amor, estava disposto a sacrificar a própria vida na pregação do evangelho (At 20:19-24).

Como devemos Evangelizar?
Comunicando o Evangelho de Cristo a (todo) pecador sob a liderança e poder do Espírito Santo. A mensagem do Evangelho e a persuasão do Espírito Santo fazem com que o pecador aceite Cristo como seu Salvador Pessoal e se torne também um seguidor (discípulo) de Cristo.
Nem toda mensagem é evangelística. Muitos tentam evangelizar sem dar ao pecador a mínima orientação sobre a salvação e como obtê-la. Muitos tentam tornar mais agradável aos outros a mensagem do evangelho. Por isso não falam de pecado, de arrependimento e renúncia. É o pseudo-evangelho das conveniências humanas, da vida sem problemas e da inexistência de crises. Com isso a igreja cresce, mas as almas continuam perdidas.
Portanto devemos falar de Jesus Cristo, ao sairmos para evangelizar. Dizer que todos nós temos problemas, mas que com Cristo nós temos a solução para os nossos problemas, e só Ele salva.
Chegue com alguém, puxe conversa, faça amizade, indague sobre sua vida, tente tornar-se íntimo dessa pessoa, até você ter oportunidade de falar de Cristo. Se você falar abruptamente de Jesus, há pessoas que vão ouvir, mas outras não lhe darão ouvidos. (não espante o peixe, pegue-o).
a) Proclamação – Seria a comunicação ao pecador a respeito de sua condição de escravo do pecado, da natureza e conseqüência dessa escravidão, do amor de Deus e Sua providência em Jesus Cristo para salvação deste e da chamada divina para uma decisão por Cristo Jesus.
b) Convencimento – O evangelista nesta ação seria apenas um instrumento nas mãos do Espírito. Pois é o Espírito que convence e muda o coração do pecador.
c) Integração – Depois da conversão do pecador, este deve ser levado a um compromisso com o corpo visível de Cristo (a Igreja), onde seria discipulado e levado ao desenvolvimento e amadurecimento da sua fé em Cristo Jesus (Ef 4:12,13).
Ganhar e Perder.
De 80 a 90% das pessoas que tomavam uma decisão por Cristo nos E.U.A estavam desviando-se da fé. Ou seja, o evangelismo moderno, com seus métodos estava criando entre 80 e 90 “desviados” para cada 100 pessoas que se decidiam por Jesus.
Em 1991, no primeiro ano da década da colheita, uma grande denominação nos Estados Unidos foi capaz de obter 294.000 decisões por Cristo. Isto é, em um ano, esta grande denominação de 11.500 igrejas foi capaz de obter 294.000 decisões por Cristo. Infelizmente, passado algum tempo apenas contavam com 14.000 destes congregando, o que significa que eles já não podiam prestar contas por 280.000 das decisões alcançadas. E estes são resultados normais do evangelismo moderno em qualquer lugar do mundo.
Portanto, precisamos consolidar as vidas que são ganhas para Jesus, encorajando-as a prosseguir o caminho santo do Senhor. Fazendo visitas nos lares, cultos domésticos, lendo a bíblia com eles, almoçando juntos, passeios, conversas, etc. (envolva o novo convertido em seu novo ambiente, senão, o mundo o envolverá novamente).

O que devo saber para evangelizar?
Não precisa ser sofisticado, ou ter muitos diplomas para compartilhar Jesus Cristo com outros. A Bíblia diz em 1 Coríntios 2:1-5 “E eu, irmãos, quando fui ter convosco, anunciando-vos o testemunho de Deus, não fui com sublimidade de palavras ou de sabedoria. Porque nada me propus saber entre vós, senão a Jesus Cristo, e este crucificado. E eu estive convosco em fraqueza, e em temor, e em grande tremor. A minha linguagem e a minha pregação não consistiram em palavras persuasivas de sabedoria, mas em demonstração do Espírito de poder; para que a vossa fé não se apoiasse na sabedoria dos homens, mas no poder de Deus.”
Devo ter certeza da minha salvação, para poder falar do plano de salvação a alguém.
É preciso que eu saiba quem é Jesus Cristo, pelo menos o básico a respeito de sua vida.
O testemunho fala mais alto
A Bíblia diz em João 13:35 “Nisto conhecerão todos que sois meus discípulos, se tiverdes amor uns aos outros.” Evangelismo é mais que pregar e dar testemunho.
Evangelismo (a missão da Igreja)
Cristo e os apóstolos enfatizaram à Igreja nascente a importância do evangelismo com as seguintes palavras: “Ide por todo o mundo e pregai o evangelho a toda a criatura”. Marcos 16:15. “Prega a tempo e fora de tempo”. II Tim. 4:2. “... Precisam fazer uso de todos os meios que sejam possíveis, para que a Verdade seja proclamada de um modo especial e com clareza”.
A nossa responsabilidade global de evangelização nos advém de Atos 1:8 em que Jesus afirma que o evangelho deve alcançar Jerusalém, Judéia, Samaria e até os confins da terra. Hoje Cristo conclama a todos para se unir no santo propósito de alcançar todas as pessoas, nas grandes, médias e pequenas cidades, vilas, bairros e locais isolados. O Pastor, o Evangelista e o Pregador Voluntário, não devem esquecer-se jamais de que sua principal responsabilidade e sua mais alta honra no serviço é pregar a Palavra e ganhar almas. Pv 11:30b
Planejar o Evangelismo
a) Preparo Interno da Igreja
1.    Preparar a igreja espiritualmente através da oração, estudo da Bíblia, Semana de Oração, Vigília, Jejum etc.
2.    Definir o tipo de evangelismo: longo, médio, curto tempo ou de Colheita.
3.    Determinar o local.
4.    Formar as equipes de trabalho: recepção, Conselheiros bíblicos e oração.
5.    Mapear o território dividindo-o em áreas menores.
6.    Definir e delegar responsabilidades.
7.    Estabelecer as datas.
8.    Definir os materiais a serem usados e onde adquiri-los.
b) Preparo Externo (Público Alvo)
1.    Pesquisa de opinião religiosa.
2.    Distribuição de folhetos e jornal apropriado.
3.    Fixar cartazes, distribuir convites, colocar faixas, som de rua, anúncios no rádio, jornal, TV, palestras em escolas, sociedades de bairros e clubes de serviços.
4.    Realizar o evangelismo. (mutirão na rua ou cruzada evangelística etc.)
O que fazer depois da parte intensiva do Evangelismo
1.    Treinar cada convertido visitando-o, e espondo-lhe a palavra de Deus. Mt 28:20
2.    Incentivando (exortando) o novo convertido a congregar. Hb 10: 25
3.    Orar por eles, e com eles. Tg 5: 16
4.    Ter acompanhamento mínimo de um a três mêses, após a conversão.
Gostamos de cantar e falar a palavra Maranata, que quer dizer“Ora, vem, Senhor Jesus!” Se queremos realmente que Cristo volte, devemos pregar o evangelho em todo o mundo.
As Boas Novas devem ser pregadas em toda a parte antes de Jesus voltar. A Bíblia diz em Mateus 24:14 “E este evangelho do reino será pregado no mundo inteiro, em testemunho a todas as nações, e então virá o fim.”
Versículos que me motivam a evangelizar:
“Nós amamos a Ele porque Ele nos amou primeiro.” (1 Jo 4:19)
“Porque o amor de Cristo nos constrange...” (II Co 5:14)
“Livra os que estão destinados à morte, e os que são levados para a matança, se os puderes retirar.” (Pv 24:11)
“...Amarás ao teu próximo como a ti mesmo.” (Mt 22:39)
“...Ide por todo o mundo, e pregai o evangelho a toda criatura.” (Mc: 16:15)
“...assim como o Pai me enviou, também eu vos envio a vós.” (Jo 20:21)
“Se eu disser ao ímpio: O ímpio, certamente morrerás; e tu não falares para dissuadir o ímpio do seu caminho, morrerá esse ímpio na sua iniqüidade, mas o seu sangue eu o requererei da tua mão. Todavia se advertires o ímpio do seu caminho, para que ele se converta, e ele não se converter do seu caminho, morrerá ele na sua iniqüidade; tu, porém, terás livrado a tua alma.” (Ez: 33:8,9)
“... Prega a tempo e fora de tempo.” (II Tm 4:2)
“Também os enviou a pregar o reino de Deus e curar os enfermos”. (Lc: 9:2)
“Se anuncio o evangelho, não tenho de que me gloriar, pois sobre mim pesa essa obrigação; porque ai de mim se não pregar o evangelho! (I Co: 9: 16).
Euforia Missionária
A euforia missionária irresponsável tem tido como uma das suas características fundamentais o imediatismo. Imediatismo no envio de missionários, na busca de resultados, e na mudança de atitude em relação ao compromisso missionário declarado.
Missionários são enviados ao campo monocultural e mesmo transcultural movidos e motivados pelo imediatismo do candidato ao trabalho missionário, da igreja local e até mesmo de organizações missionárias. Tão logo a pessoa ou a família sente a chamada missionária ela é enviada. Certo pastor me disse pessoalmente que prefere enviar candidatos "antes que desanimem ou mudem de idéia" a respeito da obra missionária e do campo. A experiência, entretanto, demonstra que se estas pessoas desanimarem quando já estiverem no campo a situação se torna ainda mais difícil para todos: missionários, igrejas e organizações. Há missionários que estão no campo simplesmente cumprindo um compromisso moral e legal, pois não teve tempo para amadurecer sua chamada missionária e suas implicações. E o que também é sério: não teve tempo para preparar-se adequadamente para aquele determinado campo e o ministério missionário ali requerido.
Outros missionários sofrem com o imediatismo nos resultados, outro fruto da euforia missionária. Igrejas mantenedoras, e mesmo organizações missionárias, esperam (e cobram) resultados numéricos imediatos. Às vezes, não consideram aspectos como adaptação cultural, aprendizado de língua, diferenças climáticas e mesmo dificuldades particulares para viver e sobreviver entre alguns povos e regiões do mundo. Certo missionário foi trazido de volta ao campo porque, segundo sua liderança, não foi bem sucedido no trabalho missionário. Esperavam que em um ano de trabalho missionário ele já tivesse uma igreja com pelo menos mil pessoas participando (em um país aonde a temperatura chega a 45 graus negativos no inverno e que fala uma língua que era totalmente desconhecida pelo missionário e sua família). Este imediatismo numérico, esta ânsia pelos números e cifras também é um dos frutos da euforia missionária irresponsável.
A obra missionária também sofre com o imediatismo na mudança de atitude dos mantenedores: igrejas e indivíduos. Depois que o missionário chegou ao campo e está tentando realizar a obra para o qual foi chamado, recebe uma comunicação de que sua igreja ou mantenedores mudaram de idéia e não vão mais apoiar financeiramente. Cortam a ajuda, suspendem o sustento, deixam de serem mantenedores. Esquece-se que do outro lado, às vezes a milhares de quilômetros distantes, está uma família, estão pessoas, vidas preciosas que vão pagar um preço altíssimo por causa da sua inconseqüência no trabalho missionário, que vão sofrer os resultados danosos da euforia missionária irresponsável.

Conclusão:
Nossa euforia missionária deve evoluir para dar lugar ao compromisso maduro, consciente e responsável para com a obra missionária. Como igrejas e indivíduos deveram estar conscientes de que a obra missionária é obra séria, obra de Deus em nossas mãos, e, portanto merece toda seriedade no planejamento, nas propostas, no trato e no envolvimento.
O estágio inicial de euforia de uma igreja local para com missões deve evoluir, dando lugar a um planejamento, um programa que permita envolvimento com projetos missionários a curto, médio e longo prazo, atendendo à diversidade de campos missionários, diversidade de ministérios missionários e, sobretudo ao compromisso com Deus na obra missionária. E precisamos reconhecer que, pela graça de Deus, inúmeras Igrejas evangélicas e indivíduos no Brasil já desenvolveram este nível de consciência e envolvimento missionário.
 Definitivamente não podemos nos permitir, uma vez comprometidos com o Senhor de Missões, continuar querendo participar no projeto missionário mundial de Deus motivado apenas por uma euforia missionária, mas desenvolver, um projeto, uma atitude consciente e responsável diante do Senhor e da Sua Obra.
Só assim o Brasil será realmente um país missionário, para glória de Deus. Faça bom uso deste material e ganhe vidas para Cristo Jesus.
A Ele toda honra e toda glória para sempre. Amém!


PB.ELISEU SANTOS DE AMORIM
Email:
Eliseu-carioca@hotmail.com
WWW.eliseu-pb.blogspot.com







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